Unidades da DR/GO podem paralisar suas atividades no dia 29

Reivindicando melhores condições de trabalho, os trabalhadores da AC Porangatu, AC Uruaçu, CDD Bandeiras, CDD Jataí, e UD Senador Canedo podem paralisar suas atividades no próximo dia 29 de março de 2016. As assembleias para deflagração da paralisação serão realizadas também no dia 29 em frente às unidades, com primeira chamada às 8h e a segunda chamada às 8h15 nas unidades do interior, e primeira chamada as 08h30 e a segunda chamada as 09h em Goiânia. Problemas na estrutura física dos prédios onde funcionam as unidades, falta de climatização e falta de efetivo são os principais problemas citados pelos trabalhadores.

O principal problema da AC Porangatu é a falta de climatização, o único aparelho de ar condicionado da unidade é defeituoso, apesar de ser concertado diversas vezes. Os trabalhadores também reclamaram da Distribuição Domiciliária Alternada (DDA), que prejudica os carteiros e gera atraso na distribuição postal. Além disso, uma reforma no prédio foi prometida há anos, mas ela não foi de fato iniciada.

Na AC Uruaçu, os principais problemas são o DDA e o Sistema de Distritamento (SD), que não é colocado em prática. Os trabalhadores também reclamam da falta de um veículo para fazer a distribuição, que acaba sendo muito prejudicada.

Estrutura predial e falta de climatização são os principais problemas da UD Senador Canedo. A unidade é pequena e não comporta o número de trabalhadores, cerca de 25, e para piorar, a UD Senador Canedo só conta com um banheiro.

No CDD Jataí o problema também é em relação à estrutura predial. O CDD funciona em um prédio de dois andares, sendo que no segundo andar funciona REVEN e no primeiro o CDD, a Agência e o espaço para encomendas expressas do CEE , contudo não há espaço para a quantidade de trabalhadores existentes na unidade. Não há um lugar específico para guardar as caixas de correspondências, nem espaço para guardar o material de limpeza, que acaba sendo entulhado no banheiro feminino.

Já no CDD Bandeiras, a principal reclamação dos trabalhadores é em relação a um projeto de divisão do prédio em duas unidades, que nunca foi colocado em prática. Além disso, não há um espaço para se guardar as motos, que acabam ficando dentro da unidade. A falta de efetivo e o deslocamento de pessoas para outras funções ou unidades sem a substituição dos mesmos também são outros pontos de reivindicação.