ECT insiste em vincular PLR à GCR

 


Na última discussão entre a Empresa e a Comissão de PLR da Federação, questão da GCR foi uma das poucas a gerar impasse

Na reunião de da última quarta-feira, 27, realizada entre a ECT e a Comissão de negociação de PLR da Fentect foram discutidas ponto a ponto as cláusulas da PLR com base nas propostas da empresa e da Federação. Ao fim do encontro, ficaram acordadas as seguintes cláusulas, fechadas com base no acordo de PLR 2011:

1º – Objetivo da PLR;
3º – Licença Maternidade/Adoção;
4º – Demissão a pedido;
5º – Empregados cedidos/requisitados;
6º – Liberação de dirigentes e delegados;
8º – Desligamento no período de experiência;
9º – Desligamento por justa causa;
11º – Acidente por de trabalho;
12º – Lei de Greve;
13º – Licença Médica;
16º – Vigência do acordo;

Além desses pontos, chegou-se a um consenso também nas questões relativas aos Assessores Especiais e aos Anistiados, assuntos que não constavam na proposta da Fentect. Como pontos pendentes, ou seja, aqueles em que a Federação apresentou alguma proposta, mas que ainda precisarão ser apresentados pela equipe de negociação para análise da direção da ECT, ficaram:

7º – Suspensão disciplinar: a proposta da Fentect é de manter o texto de 2011, mas garantir que o trabalhador com mais de 10 dias de suspensão receba 50% da parcela individual da PLR.

10º – Falta injustificada: de acordo com texto acordado 2011.

14º – Modelo de distribuição: a proposta da Fentect é de 70% corporativo e 30% individual.

15º – Indicadores de resultados: Federação quer suprimir o IDO.

Outras exigências da comissão de Negociação da PLR foram no tocante dos pontos mais polêmicos da Proposta: a Parcela Estratégica e a GCR. Quanto a Parcela Estratégica, foi proposto que a cláusula seja retirada da PLR. A sugestão da mesa é que a Parcela seja excluída e substituída por algum mecanismo que distribua os lucros respeitando um piso e um teto pré-estabelecidos, desde que não haja diferença maior que cinco vezes entre o menor e o maior valor a serem pagos. A medida será benéfica para todos, pois se o piso melhorar, melhora também o teto. A sugestão, no entanto, ainda precisa passar pela aprovação da diretoria da Empresa.

Quanto ao GCR, a Federação foi firme ao afirmar que é crucial a exclusão do mesmo para fins de fechamento de acordo. De acordo com a Fentect, o GCR é muito subjetivo, deficiente e afetado por práticas obscuras de gestores despreparados ou mal intencionados. Além disso, a Empresa não dá condições de trabalho para o cumprimento de metas, tanto com relação ao efetivo quanto aos equipamentos. A Federação não vai aceitar que essa ferramenta continue a ser usada como meio de punição do trabalhador.

Ficou agendada a próxima reunião para 02/04, onde a empresa apresentará resposta em relação às cláusulas pendentes.

 
Fonte/Autoria: Fentect