PLR: Resultado das Assembleias do dia 5

 

Aos cinco dias do mês de abril de dois mil e treze, foram realizadas Assembleias Gerais Extraordinárias em frente à Agência Central dos Correios em Goiânia – GO, sito a Praça Drº Pedro Ludovico Teixeira, n° 11, Centro (em 1ª convocação para 18h e 2ª convocação para 18h30); e nas cidades de Anápolis, Catalão, Itumbiara e Rio Verde, em frente à Agência Central/CDD (em 1ª convocação 17h30 e 2ª convocação 18h) para debater e deliberar sobre a seguinte pauta: 1) Informes; 2) Deliberar sobre a proposta de PLR.

Na assembleia de Goiânia, primeiro ponto, o companheiro Marcelo Barbosa Barreto informou QUE o STF decidiu que não pode haver demissão nos Correios sem motivo, porém, dispensou o Processo Administrativo Disciplinar – PAD, QUE o Postalis, em recente decisão instituiu um aumento de 3,94% sobre o Benefício Saldado, QUE teve uma sentença do TRT/GO que determina que o retorno de todos os trabalhadores da DR/GO para o cargo de 1995.

Na assembleia de Anápolis, os trabalhadores informaram QUE todas as decisões tomadas na audiência de conciliação do PCCS-95 deverão passar por assembleia para que os trabalhadores avaliem as propostas decididas no TRT-18, aprovando ou não. QUE o SINTECT-GO faça uma reunião no CDD-JK e UD-Jaiara sobre o GCR-2012 e um abaixo assinado pedindo a revisão ou nova avaliação do mesmo, pois muitos trabalhadores nem assinaram o GCR nem tiveram a oportunidade de defesa.

Ainda em Anápolis, vários carteiros novatos estão fazendo denúncias de assédio moral pelas chefias dos CDDs e querem denunciar estas atitudes na justiça. No segundo ponto, em Goiânia, leram-se os informes 02, 03 e 04 da FENTECT. Após a leitura houve um amplo debate e um desabafo dos trabalhadores sobre a postura da direção da ECT, que a cada dia tem usado mecanismos de desvalorização e de ferramentas para pressionar os trabalhadores.

Vários companheiros disseram QUE a ECT tem um regime de produção visando apenas o lucro e não fornece as devidas condições de trabalho. QUE esse chega o lucro não é distribuído de forma correta para quem realmente produz.

QUE a ECT cria enormes obstáculos para distribuir uma PLR discriminadora e injusta. Nesta avaliação não restou alternativas para a categoria de Goiás abrir um protesto em repúdio à postura da ECT, e suas ferramentas de mensuração GCR, SAP, SARC, que são utilizadas para perseguir o trabalhador.

Enfim, foi rejeitada a proposta de critérios de PLR 2013, apresentada pela ECT, em especial aos pontos que tratam da redução dos valores de PLR através do atrelamento da participação nos lucros com o GCR e o ponto que cria a parcela estratégica. Foi aprovada a participação deste sindicato nas atividades do dia 24 de abril de 2013, em Brasília.

 
Fonte/Autoria: Marcelo Barbosa