O Tribunal Superior do Trabalho (TST) propôs prorrogar a discussão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria ecetista por mais 30 dias, a contar do dia 1º de setembro de 2019. O despacho do Ministro Vice-Presidente do TST foi publicado nesta quarta-feira, dia 28, um dia antes da realização de assembleias para a aprovação do indicativo de greve para o dia 03 de setembro.
De acordo com o despacho, o ministro afirmou não ter sido possível identificar e elaborar soluções que fossem aceitas tanto pelos trabalhadores como pela ECT, e que qualquer proposta deveria ser submetida às assembleias até o dia 31/08, exigindo tempo superior ao disponível. Assim, a categoria e a Empresa devem se manifestar em relação à esta nova prorrogação. Caso ela seja aceita, haverá reunião no dia 10/09 no TST para definir um calendário de negociações.
Esta é a segunda vez que o TST propõe prorrogar o ACT que, segundo o calendário definido no CONREP, deveria ter sido assinado no dia 31 de julho. Durante as reuniões de negociações, a ECT só enrolou e não apresentou nenhuma proposta que fosse de encontro com as reivindicações da categoria, pelo contrário, propôs infames 0,8% de reajuste econômico, valor bem abaixo da inflação verificada no período (3,80%), excluir o ticket de férias; vale peru; vale cultura; 70% de férias; e a responsabilidade em acidente de trânsito, que foram unanimemente rejeitadas pelos trabalhadores em todo o país.