O projeto da reforma trabalhista ( PLC 38/2017) foi aprovada nesta quarta-feira, dia 28, pela A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e agora segue para votação final no plenário do Senado. Foram 16 votos a favor e 9 contra o projeto que representa o maior retrocesso histórico em relação aos direitos dos trabalhadores.
A oposição do governo apresentou um requerimento para tentar adiar a decisão para o dia 5 de julho, mas o pedido foi rejeitado. A CCJ também derrubou três destaques, que pretendiam retirar do texto principal artigos sobre trabalho intermitente; afastamento de gestantes e lactantes de locais insalubres; e a prevalência do negociado sobre o legislado.
Senadores que votaram a favor da reforma trabalhista
– Jader Barbalho (PMDB-PA)
– Romero Jucá (PMDB-RR)
– Simone Tebet (PMBD-MS)
– Valdir Raupp (PMDB-RO)
– Marta Suplicy (PMDB-SP)
– Paulo Bauer (PSDB-SC)
– Antonio Anastasia (PSDB-MG)
– José Serra (PSDB-SP)
– Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
– Maria do Carmo Alves (DEM-SE)
– Roberto Rocha (PSB-MA)
– Benedito de Lira (PP-AL)
– Wilder Morais (PP-GO)
– Armando Monteiro (PTB-PE)
– Eduardo Lopes (PRB-RJ)
– Cidinho Santos (PR-MT)
Senadores que votaram contra a reforma trabalhista
– Eduardo Braga (PMDB-AM)
– Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
– Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
– Jorge Viana (PT-AC)
– José Pimentel (PT-CE)
– Fátima Bezerra (PT-RN)
– Gleisi Hoffmann (PT-PR)
– Paulo Paim (PT-RS)
– Ângela Portela (PDT-RR)
Abstenção
Lasier Martins (PSD-RS)
*Com informações do Senado e Carta Capital