O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Goiás (SINTECT-GO) manifesta seu repúdio à recente exoneração da professora Roberta da Silva Batista da Silva, ocorrida na segunda-feira (28). O caso gera indignação pela aparente ligação entre sua demissão e um questionamento legítimo que fez à Secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, sobre a possibilidade de docentes acompanharem seus filhos em consultas médicas, durante uma live.
Na ocasião, a secretária respondeu à pergunta com irritação, afirmando que “você não é obrigada a trabalhar, não”. Dias depois, Roberta foi surpreendida pela rescisão de seu contrato. Ela trabalhava há seis anos como professora de Geografia no Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) Santa Bárbara, em Padre Bernardo.
Segundo informações que circulam na imprensa goiana, Roberta relatou que foi informada da exoneração apenas ao chegar na escola, sendo levada a acreditar que a rescisão está motivada por perseguição. De acordo com ela, é prática comum no Estado a extensão dos contratos, principalmente quando o fim do ano letivo está próximo, o que gera ainda mais dúvidas sobre os reais motivos de sua demissão.
Embora o SINTECT-GO seja um sindicato em defesa de quem trabalha nos Correios, somos solidários com todos os trabalhadores, especialmente em casos de aparente retaliação e falta de respeito às condições de trabalho e à dignidade dos profissionais. Reforçamos nosso compromisso em lutar contra a perseguição e pela valorização da classe trabalhadora e condenamos atos arbitrários que visam cercear a liberdade e intimidar aqueles que se posicionam em defesa de seus direitos.
Nos unimos em apoio ao SINTEGO e reforçamos nossa solidariedade à professora Roberta e a todos os trabalhadores que enfrentam situações de desrespeito. É dever do SINTECT-GO lutar por um ambiente de trabalho justo e contra qualquer forma de perseguição.
Diretoria Colegiada
SINTECT-GO