Em Goiânia paralisação começou às 3 horas da madrugada, na porta da Metrobus.
A Greve Geral em Goiânia (GO) começou com a paralisação do transporte. Militantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT Goiás), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de outras centrais sindicais impediram que os ônibus da Metrobus, responsável pelo principal corredor viário da cidade, o Eixo Anhanguera, que transporta 500 mil passageiros por dia, saíssem da garagem. Os piquetes começaram às 3 horas da madrugada.
Parados os ônibus, a cidade sentiu o reflexo. Ruas vazias, com exceção do Centro de Goiânia, para onde convergiram os manifestantes que se concentraram na Praça Cívica e depois seguiram em passeata pela Avenida Goiás até a Praça do Bandeirante. Categorias como bancários, professores e trabalhadores federais e da Saúde cruzaram os braços.
Além da capital, houveram manifestações no interior de Goiás, com destaque para Catalão, Formosa, Jataí e Goiás. Presidente da CUT Goiás, Mauro Rubem diz que a pressão popular, greves e a ocupação das ruas podem derrubar as reformas que, se aprovadas no Congresso Nacional, representam o fim da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e da aposentadoria.
Reprodução: CUT Goiás