A ECT não toma tipo mesmo! Novamente ao divulgar em recente nota circular (Circular 2925 4095/202 GEGD – DEDIS) sobre a liberação de TFS determinando a convocação dos trabalhadores (as) em algumas unidades de trabalho. Diante disso, os trabalhadores (as) foram chamados em reunião para lerem o ofício e a chefia imediata desse o intimato. Conforme as informações trazidas ao Sindicato, a abordagem foi em tom ameaçador, idêntica à situação anterior, falando novamente em processos administrativos que serão abertos no (SEI), caso o trabalhador não respondesse positivamente à convocação e não tivessem uma justificativa plausível ou convincente para se isentar da punição. Fica claro que a pretensão da empresa é de regime totalitário, desse modo dizendo que a vida social dos trabalhadores não existe e que ele tem que estar cem por cento à disposição da ECT (que absurdo isso!).
Os trabalhadores (as) em seu dia a dia já vivem em uma situação difícil, pois as demandas dos Correios só aumentam, causando desgaste, adoecimento, stress e, ainda por cima, tem o tratamento de gestores vezes opressora. A orientação da instituição sindical aos seus representados continua a mesma, que o trabalhador não está na obrigação, caso ele não tenha disponibilidade para cumprir jornada extraordinária ou excessiva, a não ser com sua anuência. É bom lembrar que temos um TAC que estabelece essa relação desde 2012 e terá que ser cumprido por parte da empresa. O Ministério Público do Trabalho constatou descumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a ECT, o SINTECT-GO e o MPT considerando que a empresa vem obrigando os trabalhadores (as) dos Correios em Goiás a realizarem trabalho extra aos domingos e feriados e punindo os que se recusarem ao labor extraordinário.
O problema não está na convocação ou convite, como queira chamar, é um direito que assiste a empresa, no entanto no que pensa e age, querendo domínio extraordinário sobre os trabalhadores, ora, a que ponto chegamos, o cúmulo do absurdo. Até quando isso vai perdurar? Deverá haver uma atitude mais radicalizada por parte dos trabalhadores ou a ECT vai cumprir o acordo firmado entre ECT, o SINTECT-GO e o MPT? A ECT precisa entender de uma vez por todas que respeito é sempre devido e que o bom senso deve ter prevalência, por outro lado, cabe a cada trabalhador, dentro de sua disponibilidade, fazer o que sempre fez de melhor (servir), mas isso cabe a ele decidir. A nossa orientação sempre se pautou no melhor possível para ambas as partes, a empresa convida e o trabalhador comumente atende, desde que possa, pois não lhe custa nada dentro de suas forças atender e não de modo obrigatório, como já o faz nas horas normais, haja vista o seu trabalho semanal é cumprido na integralidade, passou disso é a vida social de cada um.
É preciso dar um basta nesse modelo autoritarista! Estamos em pleno século XXI e não no tempo da lamparina e direito tem que ser respeitado, suas regras não podem estar acima da lei. Siga, porém, as orientações do SINTECT-GO e não se intimide diante das opressões feitas pela empresa. Caso ela cumpra as ameaças no sentido de abrir processo, o SINTECT-GO estará acompanhando cada trabalhador em sua defesa.
AO TRABALHADOR CABE:
Ao ser chamado, caso aceite, assine e compareça ao trabalho;
Caso não concorde, não assine ou se assinar,coloque ressalva dos motivos particulares e inadiáveis do não atendimento;
E sempre que puder, esteja à disposição em servir, isso não mata ninguém!
# Abaixo a opressão!
# Direitos precisam ser respeitados!
# Trabalhador, denuncie!
# Fora Bolsonaro!
# Fora Floriano Peixoto!
Diretoria Colegiada
SINTECT-GO