Os ecetistas de Goiás estão em greve desde às 00h desta segunda feira, 12. A deflagração ocorreu durante assembleias realizadas em várias cidades do Estado, inclusive em Goiânia, na última sexta-feira, 09 de março. A greve faz parte da mobilização nacional da categoria, que é contra a terceirização na área de tratamento; a privatização da estatal; suspensão das férias dos trabalhadores, como ocorreu em 2017; extinção do diferencial de mercado; descumprimento da cláusula 28 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que trata da assistência médica da categoria, e contra a redução do salário da área administrativa. Além disso, entre as demandas dos ecetistas estão a contratação de novos funcionários via concurso público, a segurança nos Correios e o fim dos planos de demissão.
Um dos principais ataques da ECT é voltado ao plano de saúde da categoria, que recebe, em média, R$ 1600,00 (o pior salário entre empresas públicas e estatais) e, agora, no que depender da direção dos Correios, ainda terá que arcar com mensalidades no plano e a retirada de dependentes. Além disso, o benefício poderá ser reajustado conforme a idade, chegando a mensalidades acima de R$ 900,00. O julgamento do plano de saúde está marcado para está tarde, 12, no Tribunal Superior do Trabalho (TST).
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