Após os Correios entrarem com dissídio coletivo de greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST), ocorreu ontem (26) a primeira reunião de mediação com o Tribunal, a direção da FENTECT e a ECT. A empresa continua insistindo em uma apresentação financeira inexistente. Começaram alegando prejuízo contábil, mas tiveram de assumir que até metade desse ano, em plena pandemia, já contabilizaram mais de R$600 milhões de lucro.
Mesmo com esse patamar e um Acordo Coletivo consolidado por dois anos, a ECT vem tentando rebaixar os salários dos trabalhadores (as) e atacar seus direitos. Ela fere não só o Acordo, mas a Constituição Federal com esses abusos. O lucro mostra também o porquê da insistência da privatização a todo custo.
A trajetória dos Correios destaca todo o seu poder autolucrativo, uma empresa com cunho social e instrumento de integração nacional, com isso o governo deveria investir para que os Correios colaborasse mais ainda com as necessidades sociais da população brasileira e não retirar o pouco de benefícios que ainda se pode ter com o patrimônio público.
Não é hora de recuar, nem de se deixar intimidar. A greve está forte nacionalmente e, em Goiás, já são mais de 600 trabalhadores que aderiram à greve. Continuemos na luta companheiros e companheiras! Juntos somos mais fortes contra todos os ataques! Vamos lutar pelo que é nosso!