Está ocorrendo, neste momento, no Tribunal Superior do Trabalho (TST) a audiência de conciliação do plano de saúde da categoria entre ECT e representantes dos trabalhadores dos Correios. A todo momento o presidente da ECT, Guilherme Campos, afirma não ter condições de custear pais e mães no plano e que o alto valor gasto com o plano vai quebrar a Empresa.
O ministro propôs que os trabalhadores ocupem o Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal, bem como a presidência do Conselho Fiscal. Em relação ao custeio do plano de saúde, o ministro propôs que a ECT custeasse 75% do plano de saúde dos Correios e os trabalhadores 25%. Em relação aos dependentes pai e mãe, os que estão em tratamento médico continuarão no plano sem sofrer alterações, e que fosse criado um plano alternativo para os pais e mães que não estão em tratamento/atendimento, onde a Empresa custearia 50% e o trabalhador 50%. Entretanto, Guilherme Campos disse não ter margem para custear isso.
No mês de abril de 2017, a ECT pediu ao TST que mediasse às negociações com a categoria relativas ao custeio do plano de saúde antes do ajuizamento do dissídio. Contudo, em novembro, a Empresa solicitou o encerramento da mediação. Logo em seguida, os sindicatos e federações representantes dos trabalhadores ajuizaram o dissídio, para que o TST decidisse a questão.
Desse modo, o novo ministro relator, Aloysio Corrêa da Veiga, decidiu realizar mais uma audiência para discutir a questão entre as partes, antes de levar o processo à Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST.
Até o término dessa nota, 16h54, a audiência de conciliação não havia sido finalizada.
Assista audiência de conciliação ao vivo aqui