Greve ganha novas adesões diariamente
- Publicado em Campanha Salarial
- Escrito por SINTECT-GO
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A ECT divulgou em informativo interno, nesta terça-feira(24), que pagará as diferenças do reajuste de 8% aos trabalhadores que fazem parte da base da já extinta federação pirata. Com essa atitude, a ECT demonstra, mais uma vez, que de fato não respeita a categoria em greve e tenta implantar uma proposta de forma unilateral, agindo assim com prática anti-sindical. Os trabalhadores de todos os sindicatos filiados a Fentect (29), mais os trabalhadores de Tocantins já rejeitaram essa proposta e continuam em greve. O nosso Comando Nacional de Negociações enviou nesta terça-feira pela manhã mais um informe, no qual reafirma a continuidade da greve, ampliação das mobilizações e a firmeza na luta dos que continuam em greve. Várias manifestações, passeatas e atos estão acontecendo por todo país, organizados pelos sindicatos e trabalhadores em greve, dando visibilidade ao nosso movimento. O nosso comando mais uma vez frisou: "os sindicatos de SP e RJ não tem legitimidade para assinar acordo coletivo em nome dos 120 mil trabalhadores". Reafirmamos aos trabalhadores que a atitude da ECT visa apenas confundir a categoria e, como sempre, tentar dividir o movimento. Porém, vamos continuamos firmes nessa greve, para demonstrar que não aceitamos a proposta da ECT, nem aceitamos as mudanças no nosso plano de saúde. Respeito à categoria que legitimamente deflagrou a greve, por culpa única e exclusiva da direção da ECT, é o mínimo que exigimos. |
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Fonte/Autoria: Fentect |
O ministro Fernando Eizo Ono, do Tribunal Superior do Trabalho, determinou a manutenção das atividades de pelo menos 40% dos empregados em cada uma das unidades da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) durante o período de greve, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. Eizo Ono foi o relator sorteado para o dissídio coletivo instaurado pela ECT contra a Federação Interestadual dos Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (FINDECT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). A decisão foi publicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho desta segunda-feira (23) e atendeu em parte o pedido da ECT, que pretendia a manutenção de 80% das atividades. Para o ministro, o limite de 80% "ensejaria quase que a normalização dos serviços prestados pela ECT, a frustrar o exercício do direito fundamental dos empregados à greve". Ao justificar a manutenção de parte das atividades da empresa, Eizo Ono disse que o direito de greve não é absoluto: a Lei nº 7.783/89 (Lei de Greve) estabelece os requisitos mínimos para o exercício desse direito, visando a coibir o abuso e garantir o atendimento das necessidades essenciais da comunidade. "Em caso de greve nos serviços ou atividades essenciais, sindicatos, empregados e empregadores ficam obrigados a garantir, em comum acordo, a prestação dos serviços indispensáveis", concluiu ele. Conciliação Na última terça-feira (17), a Fentect e a ECT não chegaram a um acordo na audiência de conciliação realizada no TST. O vice-presidente do TST, ministro Barros Levenhagen, que presidiu a audiência, encerrou os trabalhos após as partes não chegarem a um entendimento devido à resistência da federação de trabalhadores. O ministro apresentou uma proposta para que a categoria não entrasse em greve antes de uma tentativa de acordo no TST. A Findect, que não compareceu à audiência, encaminhou petição informando que os sindicatos filiados a ela já haviam celebrado acordo com a empresa estatal. |
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Fonte/Autoria: TST |
A concentração foi na Praça Cívica, em frente à Agência Central dos Correios, de lá os grevistas seguiram pela Praça, passaram pelo Palácio Pedro Ludovico e desceram a avenida Goiás até se reunirem novamente na porta da agência do Banco do Brasil. Pelo caminho, os grevistas entoaram gritos de ordem por melhores condições de trabalho, contra o assédio moral que tem vitimado os profissionais tanto nos bancos quanto nos Correios, e por melhorias salariais. O projeto de lei 4330, que trata da terceirização, também foi criticado durante a passeata. Em greve desde o dia 18, os trabalhadores dos Correios reivindicam a reposição da inflação (7,13%), aumento linear de R$ 200, aumento real de 15%, melhores condições de trabalho, a manutenção e a melhoria do Correios Saúde, entre outros pontos. Mais de 600 ecetistas já aderiram à paralisação nos Correios por todo o estado de Goiás. Já os bancários querem reajuste salarial de 11,93%, piso salarial do Dieese (R$ 2.860,21, em junho), salário refeição, cesta alimentação, 13º salário refeição e 13ª cesta alimentação, de R$ 680 cada. |
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Fonte/Autoria: Daniela Martins • Assessora Sintect-GO |
A greve foi decidida em assembleia geral, na noite desta terça-feira (17), que reuniu aproximadamente 200 pessoas, segundo a assessoria do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Goiás (Sintect-GO). A organização reuniu trabalhadores em frente à Agência Central dos Correios, na Praça Cívica, em Goiânia. O Sintect alega que nos últimos anos, a empresa sofreu com o sucateamento, que teria levado às paralisações no mês de Agosto, uma em Aparecida de Goiânia – dos carteiros –, e dos trabalhadores de Anápolis. Efetivo Há trabalhadores ainda reunidos em frente à Agência Central, aguardando decisão sobre a agenda de paralisação. A assessoria informou que ainda nesta quarta-feira será divulgado o efetivo de trabalhadores que deve permanecer nas funções, e o número de agências que manterá o atendimento. A direção dos Correios chegou a apresentar duas propostas de reajuste salarial, a primeira de 5,27%, que fica abaixo na inflação, e a segunda, de 8%. As duas propostas não foram aceitas pelos grevistas. |
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Fonte/Autoria: O Hoje (site) |
O Sintect-GO estima que 60% dos trabalhadores de base no Estado tenham aderido à paralisação já neste primeiro dia e a expectativa é que a adesão cresça. “Será a maior greve que Goiás já viu”, garantiu um carteiro na assembleia de deflagração da paralisação, na terça-feira, 17. Além de Goiânia, outras 13 cidades do interior aderiram à greve: Jataí, Itumbiara, Rio Verde, Quirinópolis, Santa Helena, Mineiros, Porangatu, Anápolis, Santa Rita do Araguaia, Aragarças, Catalão e Uruaçu. Pelo Brasil, 28 sindicatos ligados à Fentect estão em greve. A categoria reivindica reajuste de 7,13% mais aumento real de 15%, melhores condições de trabalho, a manutenção e melhoria do Correios Saúde, entre outros pontos. Ao final da tarde, a diretoria colegiada do Sintect-GO realizou nova assembleia geral, na qual os trabalhadores decidiram pela manutenção da greve, com nova aglomeração na Praça Cívica, nesta quinta-feira, a partir das 9h da manhã. Um grupo de estudantes do Colégio Planeta, que está fazendo um trabalho escolar sobre greve, esteve na Praça Cívica para conhecer e dar apoio à mobilização dos trabalhadores dos Correios. Eles levaram cartazes e ajudaram os grevistas na luta por melhores condições de trabalho e melhorias salariais. REIVINDICAÇÕES |
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Fonte/Autoria: Daniela Martins |
O ministro ainda criticou a ECT por querer barrar a possível greve, e reafirmou que quem decide a hora de entrar em greve são os sindicatos, juntamente com os trabalhadores. Na reunião, o ministro Levenhagem tentou evitar a deflagração da greve da categoria propondo um conciliação entre as partes. Porém, como não houve acordo, foi sorteado um ministro relator para o julgamento do dissídio, instaurado pela ECT na Sessão de Dissídio Coletivo. O escolhido como relator foi o Ministro Fernando Eizo Ono. Ele também irá apreciar o pedido de liminar feito pelos Correios sobre o efetivo mínimo que deverá trabalhar durante a paralisação. Ainda não há data prevista para o julgamento. |
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Fonte/Autoria: Fentect |
Os trabalhadores dos Correios em Goiás entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (18). Eles reivindicam ajuste salarial e melhores condições de trabalho. A estatal afirma que vai aplicar medidas de emergência para garantir a entrega de cartas, encomendas e o atendimento nas agências. A decisão pela greve foi tomada em assembleia geral, na noite de terça-feira (17), pois os trabalhadores não aceitaram a proposta da empresa. No entanto, o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Goiás (Sintect-GO) não calculou o número de pessoas que aderiram ao movimento. O sindicato quer aumento relativo à inflação de 7,13% mais aumento real de 15%. A contrapartida da empresa, de 8%, segundo eles, não contempla às reivindicações, pois o reajuste real seria de menos de 1%. Em nota, a estatal afirmou que se esforçou para que as negociações não chegassem a esse ponto. Os Correios afirmam que o reajuste de 8% nos salários repõe integralmente a inflação do período, de 6,27%, e garante ganho real de 1,7%, além de benefícios extras. Os trabalhadores também querem melhores condições de trabalho. “Falta manutenção das motocicletas, das bicicletas e dos carros. Muitos prédios não comportam a demanda e estão sucateados”, afirma o secretário do sindicato, Eliseu Pereira. Em contrapartida, a regional afirma que está investindo mais de R$ 2,8 milhões em equipamentos, reforma e ampliação das unidades goianas. Durante a greve, os Correios informaram que vão aplicar medidas estabelecidas no Plano de Continuidade de Negócios para garantir o atendimento ao público. Entre as ações estão a realização de horas extras de funcionários, deslocamento de empregados entre as unidades e mutirões para entrega nos fins de semana. |
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Fonte/Autoria: Portal G1 Goiás |
Mais de 200 companheiros compareçam à Assembleia Geral convocada pelo Sintect-GO. A reunião e mobilização dos grevistas será na Praça Cívica, a partir das 9h da manhã desta quarta-feira. |
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Fonte/Autoria: Daniela Martins |
A presidente da CUT-GO, Bia de Lima, compareceu à Assembleia e declarou apoio à mobilização da categoria. Ela aproveitou a oportunidade para falar da luta travada pela Central contra a PL 4330, do deputado Sandro Mabel, que trata da terceirização e prejudica os direitos trabalhistas. Assim como a Assembleia da Capital, os trabalhadores do interior também aprovaram o estado de greve e o indicativo para o dia 18. Agora, na próxima terça-feira, 17, Goiânia e interior realizam novas assembleias para a deflagração do movimento grevista. Na noite desta quinta-feira, 12, a direção da Empresa apresentou nova proposta vergonhosa ao Comando de Negociação da Fentect, confira: REAJUSTE LINEAR = 8% REAJUSTE DE BENEFÍCIOS = 6,27%
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Fonte/Autoria: Daniela Martins |
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